Serviços são oferecidos pela Semasf, por meio do setor de Proteção Social Especial
No último tema da série Especial Mulheres: Superação e Empoderamento, o Espaço Creas Mulher e a Casa da Mulher Ji-Paranaense são serviços ofertados para os casos de violação de direitos e que necessitam de acolhimento. A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), disponibiliza o atendimento pelo setor de Proteção Social Especial (PSE).
Distintos, mas administrados pelo serviço de PSE, ambos são voltados para atendimentos de casos de média e alta complexidade em que, principalmente mulheres e crianças, são atendidas após serem encaminhadas à assistência social por autoridade policial, Ministério Público de Rondônia (MPRO) ou pelo Tribunal de Justiça (TJ), por denúncias de violência física, psicológica ou sexual, dentre outras violações.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é a unidade pública da Assistência Social que oferece o apoio e a orientação às famílias e indivíduos em situação de risco. Nele, foi criado o Espaço Creas Mulher, no qual essas mulheres são assistidas, mensalmente, com atividades do Calendário Colorido da Semasf. Elas são atendidas pela equipe técnica do Creas, que busca reinseri-las na sociedade.
Segundo a psicóloga do Creas/Paefi, Paula Cristina, o serviço Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) é voltado para casos de média complexidade. Lá, as mulheres recebem atendimento psicossocial e socioassistencial, e que nem todas que passam pelo centro precisam do acolhimento institucional.
A Casa Mulher Ji-paranaense é um serviço de acolhimento temporário para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, que se encontram em risco é não possui nenhum local para residir. De acordo com as normas da Casa da Mulher, as assistidas podem permanecer por um período de até 15 dias, com todo o acompanhamento psicológico da equipe técnica do Creas.
Paula Cristina informou que o local não pode ser divulgado por questões de segurança das vítimas assistidas e acolhidas. Segundo a profissional, no início do ano, foram amparadas três mulheres, com os direitos violados, e, atualmente, não tem nenhuma no estabelecimento recebendo assistência.
Após o desligamento do desacolhimento, a vítima é encaminhada para o Creas, caso permaneça residindo no município. Além das violências física, psicológica e sexual, outros casos como negligência, afastamento do convívio familiar, devido à medida de proteção, situação de rua, abandono, trabalho infantil, discriminação por orientação sexual, raça ou etnia, e descumprimento de condicionalidades são atendidos pelo Creas.
A série Especial Mulheres: Superação e Empoderamento abordou temas das ações da Semasf, direcionadas, exclusivamente, para o atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social e financeira. As ações são disponibilizadas pelos serviços de Proteção Social Básica, nos Centro de Referência de Assistência Social (Cras), e pelo Serviço de Proteção Social Especial, Creas e Casa de Acolhimento.
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Gabriela Suematsu
FOTOS: Marcelo Morais